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Diogo Schelp

Illinois é o 11º estado americano a legalizar a maconha, e vem mais por aí

Diogo Schelp

25/06/2019 04h10

Loja de maconha

Loja de maconha em Denver, no Colorado (David Zalubowski/AP)

O governador de Illinois, o democrata Jay Robert Pritzker, assinou nesta terça-feira (25) uma lei legalizando a maconha recreacional no estado. Com isso, Illinois, cuja cidade mais conhecida é Chicago, torna-se o décimo primeiro estado americano, além da capital Washington, a autorizar o consumo de maconha por adultos para outros fins além do medicinal. A partir de 2020, será permitida a posse de até 30 gramas da droga por morador com 21 anos ou mais. Não residentes poderão portar 15 gramas.

A lei foi aprovada pela Câmara de Representantes de Illinois no início de junho. Trata-se do primeiro estado a legalizar a maconha sem a realização de um referendo. A posse e o consumo de Cannabis sativa e seus derivados são permitidos nos seguintes estados, além de Washington D.C. e Illinois: Alasca, Oregon, Nevada, Washington, Massachusetts,  Colorado, California, Maine, Vermont e Michigan. De todos esses, Vermont é o único que ainda não autorizou a comercialização da droga. Outros treze estados permitem o consumo medicinal da maconha.

Mais dois estados podem se somar à lista dos que autorizam o uso recreacional no próximo ano: Nova York e Nova Jersey. Em ambos, os legisladores estaduais já estiveram debruçados sobre leis de legalização, mas não conseguiram chegar a um acordo em torno dos detalhes. Por questões orçamentárias, o mais provável é que o assunto só voltará à pauta em 2020.

Sobre o Autor

Diogo Schelp é jornalista com 20 anos de experiência. Foi editor executivo da revista VEJA e redator-chefe da ISTOÉ. Durante 14 anos, dedicou-se principalmente à cobertura e à análise de temas internacionais e de diplomacia. Fez reportagens em quase duas dezenas de países. Entre os assuntos investigados nessas viagens destacam-se o endurecimento do regime de Vladimir Putin, na Rússia, o narcotráfico no México, a violência e a crise econômica na Venezuela, o genocídio em Darfur, no Sudão, o radicalismo islâmico na Tunísia e o conflito árabe-israelense. É coautor dos livros “Correspondente de Guerra” (Editora Contexto, com André Liohn) e “No Teto do Mundo” (Editora Leya, com Rodrigo Raineri).

Sobre o Blog

“O que mantém a humanidade viva?”, perguntava-se o dramaturgo alemão Bertolt Brecht. Essa é a pergunta que motiva esse blog a desembaraçar o noticiário internacional – e o nacional, também, quando for pertinente – e a lançar luz sobre fatos e conexões que não receberam a atenção devida. Esse é um blog que quer surpreender, escrito por alguém que gosta de ser surpreendido.