Itamaraty culpa Maduro por protestos contra presidente do Equador

Protesto no Equador contra o aumento do preço dos combustíveis (Foto: Carlos Garcia Rawlins)
O Itamaray divulgou uma nota à imprensa nesta terça-feira (8) acusando o ditador venezuelano Nicolás Maduro de estar por trás dos protestos contra o presidente do Equador, Lenín Moreno. A nota diz que Maduro tenta desestabilizar "nossas democracias" e classifica seu governo como "nefasto".
A chancelaria colombiana divulgou a mesma nota, subscrita também por Argentina, El Salvador, Guatemala, Paraguai e Peru.
Nesta segunda-feira (7), o presidente Lenín Moreno fez um pronunciamento para dizer que há uma tentativa de derrubá-lo do poder armada pelo ex-presidente Rafael Correa, com a ajuda de Maduro. Correa, de quem Moreno já foi vice, vive no exílio na Bélgica.
Em agosto, a Justiça do Equador pediu sua prisão preventiva por suspeita de suborno em um caso que envolve a empreiteira brasileira Odebrecht.
Correa nega estar por trás dos protestos contra Moreno, que começaram por causa do aumento no preço dos combustíveis na semana passada e obrigaram o presidente equatoriano a mudar a capital de Quito para Guayaquil.
Leia a íntegra da nota:
Declaração de apoio ao Equador
Diante dos eventos de alteração da ordem pública ocorridos nos últimos dias na república-irmã do Equador, os governos da Argentina, Brasil, Colômbia, El Salvador, Guatemala, Paraguai e Peru expressam seu repúdio à qualquer tentativa de desestabilizar os regimes democráticos legitimamente constituídos, e expressam seu forte apoio às ações empreendidas pelo Presidente Lenin Moreno para recuperar a paz, a institucionalidade e a ordem, utilizando os instrumentos concedidos pela constituição e pela lei, assim como ele vem fazendo.
Da mesma forma, rejeitam qualquer ação destinada a desestabilizar nossas democracias por parte do regime de Nicolás Maduro e daqueles que buscam estender as diretrizes de seu governo nefasto aos países democráticos da região.
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